Município de Beberibe corre o risco de perder o projeto de criação de peixes do mar em cativeiro.
Pasmem, caros cidadãos e cidadãs de Beberibe! Nosso Município pode amargar um prejuízo enorme: Um projeto de mais de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) patrocinado pelo Governo Federal e a ser executado pelo Labomar, da Universidade Federal do Ceará-UFC, corre o
risco de não vir para Beberibe. Não se trata de conversas de esquina ou intriga de
comadres. O caso é sério mesmo! O alerta foi dado por ninguém menos que o Superintendente no Ceará do
Ministério da Pesca, Sr.Melquíades Carneiro, que esteve na Câmara Municipal para falar sobre a possível
perda do projeto.
Segundo ele informou, se Beberibe perder esse projeto, isso se deve à atitude de descaso por parte dos
gestores da Prefeitura Municipal. Esclareceu que há quase um ano tenta que a Prefeitura de Beberibe doe um terreno de aproximadamente um hectare para a instalação do projeto, entretanto não tem contado com a colaboração das autoridades municipais.
Na sessão, a Câmara criou uma Comissão Especial para acompanhar as negociações e fazer o possível para que o município não perca este projeto que é de fundamental importância para a economia do Município. Na ocasião, o Vereador Ivanir Filho informou que o proprietário da Fazenda de Camarão se prontificou a doar a área que o projeto necessita. O Sr. Melquíades disse que iria providenciar a vinda ao Município dos técnicos do Labomar para analisar a referida área, no que se refere à sua adequação aos propósitos do projeto em apreço.
A criação de peixes e frutos do mar em cativeiro ajuda controlar o crescimento dos peixes, abatendo-os no momento adequado, evitando uma possível extinção de determinadas espécies, porém o prejuízo é maior do que muitos imaginam, pois os efeitos colaterais indesejáveis da criação de peixes do mar em cativeiro (fazendas aquáticas) e os danos ambientais que ela provoca vai custar mais que o dinheiro para ser aplicado nesse projeto um dos exemplos são as substâncias químicas utilizadas que provocam a concentração na água de substâncias como nitrogênio e fósforo resultando na proliferação de algas tóxicas na região em que a fazenda está instalada. As algas retiram o oxigênio da água, como são potencialmente tóxicas, aumenta o material em suspensão, culminando com a mortandade de peixes no entorno da fazenda sem contar na poluição, ou seja, os pescadores artesanais e nós cidadãos vamos ter um pequeno prejuízo, mas não compara com o surgimento de doenças inesperadas. O vírus da síndrome da mancha branca causou a perda de milhões de dólares nas fazendas de camarão asiáticas no início dos anos 90 e foi encontrado também na América Latina e nos Estados Unidos. Em 1998, o uso indiscriminado de antibióticos levou ao desenvolvimento de uma bactéria resistente que causou o colapso das fazendas de camarão da Tailândia. Às vezes a própria instalação da fazenda aquática já provoca deterioração ambiental. Muitas fazendas de camarão, em lugar de usar redes, são escavadas em regiões de mangue, onde há grande concentração de nutrientes. "Até hoje não foi possível desenvolver uma ração que substitua os nutrientes obtidos com esses peixes", disse a VEJA Rashid Sumaila podendo afetar a cadeia alimentar marinha, caso nenhuma alternativa à produção de ração seja encontrada, bem o impacto na biodiversidade dependerá de nós.
ResponderExcluirhttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_265332.shtml
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007001000004
Caro cidadão a respeito do projeto de beberibe do labomar vão ser tanques em terra firme mais com agua extraida do mar então e um projeto que seria muito bom para nossa cidade mais o prefeito não se interresa em resolver isso!
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